Uma das mais antigas profissões do mundo a favor da literatura - ou uma tentativa dela - PERDEU!
terça-feira, 13 de abril de 2010
Brinde
A cada trago
A cada hora perdida
A cada alegria desfeita
A cada mergulho mais profundo
e
sobretudo às guinadas da vida
Eu hei de brindar
A cada rei deposto
A cada ridículo exposto
Eu hei de tomar mais um gole
Engolindo um sapo por vez
Matando um leão
a cada surto de consciência.
A cada hesitação
Hei de pedir outra dose
A cada conquista esperar uma derrota
e de cada derrota vislumbrar
outra conquista
Não escolho a música
mas não dançarei conforme ela
se não me convier
mas nunca deixarei de brindar
-seja ao ridículo ou não-
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CORREÇÃO: no penúltimo verso da última estrofe leiam "e" no lugar de "mas".
ResponderExcluirA vida é brindar.
ResponderExcluirO tudo e o nada.