Falávamos de amor como quem aguarda uma sentença
sem saber que a liberdade
está em poder escolher uma única pessoa no meio de tantas outras
Falávamos de sorte como quem conhece o azar
Agora eu sei que é uma questão de ponto de vista
ou talvez algo mais
amanhã pode ser sorte o que hoje não é
Sorte e azar não são casuais
Cobríamos os olhos com vendas muito espessas
e não dava pra enxergar
muita coisa além do que é fácil não lembrar
e agora só conseguimos saber
que vai doer demais ter que esquecer
e isso é muita sorte
sentir falta de ter e medo de perder
discutir com razão ou não e tentar ponderar
e tentar se defender e prestar atenção
enquanto um novo dia vai se anunciando
É morrer de tesão
quando escuta ou quando diz "eu te amo"
É mesmo muita sorte, mas não é uma questão de vida ou morte.
Hum.....INTERESSANTE!
ResponderExcluirAplausos... Adorei.
ResponderExcluirBem complicado não ser clichê quando se fala de amor.. mas não dá pra fugir do "Eu te amo" cheio de amor, de tesão, de vontade. Obrigada por essas sensações!
ResponderExcluirPor nada, amor!
ResponderExcluirObrigado, Aninha!